O Parque Nacional Torres del Paine, no Chile fica na região conhecida como Patagônia e tem uma área de aproximadamente 2.420 km quadrados. Para se ter uma ideia, isso corresponde a três vezes a cidade de Campinas, que ocupa uma área de quase 796 km2.
O Parque Nacional de Torres del Paine
O parque é dividido em setores e para não ficar muito
cansativo, é legal fazer um ou dois setores por dia. Nós fizemos este setor no primeiro dia e no segundo, fomos na região do Glaciar Grey. Há inúmeras trilhas
para caminhada, a maioria indicada para pessoas com bom preparo físico.
É possível chegar bem perto das famosas torres que dão nome
ao parque. Isto leva praticamente um dia todo, entre ir e voltar. Há também
diversos acampamentos e refúgios distribuídos pelo parque. Tudo depende de
quanto tempo e disposição você tiver. Por exemplo, para se fazer o Circuito W ou grande, são
necessários 5 dias de mochila nas costas.
Como chegar e se locomover no Torres del Paine
O ideal é alugar um carro em Puerto Natales, mas se isso não for possível, na cidade há agências que fazem passeios de 1 dia ao parque.
A entrada principal do parque fica a 115 quilômetros de Puerto Natales. Boa parte do trajeto é pavimentada. Nesta época do ano (dezembro), havia muitos lupinos, uma flor típica da Patagônia, com tons que vão do rosa ao roxo. Parecia uma lavanda gigante...
Embora parte do trajeto e as estradas dentro do parque não
sejam pavimentadas, não é preciso (embora seja desejável...) um veículo com
tração 4x4. Nós estávamos com um Corsa Classic Sedan (alugado em El Calafate)
que não nos deixou na mão.
Quanto custa para visitar o Torres del Paine
É necessário pagar uma taxa de permanência (na época, 18.000
pesos) para entrar no parque, mas há setores onde se pode entrar de graça. Por
exemplo, não pagamos para entrar na Laguna Azul.
O que fazer no Parque Nacional Torres del Paine
No primeiro dia no parque, fomos até o Laguna Azul, pois
tínhamos planejado um piquenique. Uma dica para quem quer fazer o mesmo: caso
queiram sair cedo para explorar o parque, façam as compras no dia anterior,
pois os mercados não abriam muito cedo em Puerto Natales.
Foto: Carolina I. S. Duarte
Quando chegamos lá, estava nublado, mas o tempo muda muito
rápido (venta demais!!!!!!). De cara já conseguimos ver a base das torres, por
trás do lago. Para quem pode ficar vários dias na região, é bacana olhar a
previsão do tempo. Não é muito fácil ter a sorte de ver o céu límpido e as
torres inteiras. O mais comum é ver parte delas, com algumas nuvens
encobrindo-as parcialmente.
Depois de ficarmos um pouco na Laguna Azul, saímos em
direção ao Salto Chico, uma das quedas do Rio Paine. No caminho, algumas
paradinhas para fotos, pois tudo é muito lindo neste lugar...
Depois de pararmos um sem número de vezes para fotografar
(ou ficar esperando os outros carros...) nos dirigimos para o setor
Pudeto, uma das áreas mais visitadas do parque. Lá visitamos o Salto Grande
(foto abaixo) o qual acessamos por uma trilha curta. De lá se tem
uma bela vista dos “Cuernos Del Paine”
Outra coisa que avistamos muito no parque, foram os
guanacos, um parente das lhamas. Eles geralmente estão em número grande e nem
se importam com a nossa presença. Assim, dá para fotografar com muita calma. Próximo ao Salto Grande, havia uma cafeteria onde fizemos nosso lanche da tarde. Aí já era hora de voltar ao hotel e descansar para mais um dia de aventura no parque!
Sem dúvida, este parque é um lugar para se conhecer na vida. Não importa se você tem 04 ou 74 anos... Continuei contando nossos passeios na Patagônia Chilena aqui e aqui.
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